Ontem, pela manhã, participei do IV Seminário de Acompanhamento das Ações do Projeto Software Livre do Governo do Estado do Ceará , e no período da tarde estive presente na reunião do Comitê Gestor de Software Livre. A ênfase dada no segundo evento, por livre e espontânea pressão, foi a mudança de cultura.
De fato, para que todo o processo de migração, seja lá qual for a migração, tenha bons resultados a primeira etapa é preparar as pessoas que estarão migrando. Daí vem a necessidade da mudança da cultura.
Pouco antes de iniciar este post recebi um e-mail de um colega de trabalho e percebi que a questão da mudança de cultura tem que combater, além do comodismo, o medo e o preconceito.
Só para contextualizar: sou responsável pela padronização de processos em uma empresa de TI, consequentemente estamos gerando os conhecidíssimos POP's (Procedimento Operacional Padrão). Optei em receber os documentos dos POP's em .odt, o que me gerou algumas dores de cabeça. A rejeição dos usuários (profissionais de TI, acreditem!!) em utilizar um formato livre me deixa triste e ao mesmo tempo revoltada. Lembro-me de uma frase no email: “Serei obrigado a usar ferramenta X”?
Então, chego a conclusão que um dos nossos maiores desafios, em meio a um processo de migração, é desfazer essa cultura ultrapassada que envolve medo e preconceito.
A grande pergunta é: COMO?
quinta-feira, 30 de abril de 2009
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